cuidados com o cambio

Cuidados com o câmbio! Você tem um carro com câmbio automático?

Você sabia que assim como o motor, o câmbio do carro também utiliza óleo lubrificante, que tem como função primordial reduzir o atrito e, dessa forma, preservar as peças móveis do desgaste. No entanto, existem algumas peculiaridades que exigem atenção especial do proprietário, das quais detalhamos a seguir.

Câmbio manual

Os automóveis atuais equipados com câmbio manual também necessitam fazer a troca do óleo de cambio, no entanto é um serviço mais simples não necessitando de equipamento especifico. Basta retirar o óleo usado e colocar um óleo novo sendo que cada cambio exige uma viscosidade especifica. Nesse sistema manual, o óleo não faz tanta diferença quanto no câmbio automático, devido não ter mecatrônica interna ou válvulas eletrônicas controladoras de marchas.

Confira no manual do proprietário o prazo recomendado para realizar a verificação periódica do nível do lubrificante.

Câmbio Automático

Os câmbios automáticos, em geral, demandam a substituição periódica do óleo, embora em intervalos bem maiores que os exigidos pelo lubrificante do motor. Esse sistema utiliza discos de fricção imersos em óleo, além do conversor de torque, que usa óleo em seu interior. O atrito por escorregamento pode provocar a contaminação do óleo por fragmentos, daí a necessidade de substituição. Sendo que a falta de manutenção pode acarretar em travamento de válvulas causando sérios prejuízos ao câmbio, necessitando a intervenção ou mesmo sua troca total. Nesses casos, é necessário possuir máquina especializada para realização desse tipo de serviço.

Câmbio CVT

Requer os mesmos cuidados que o câmbio automático, inclusive a troca periódica de óleo. O que varia é a ausência da sensação de tranco na hora da troca de marchas por se tratar de uma caixa movida por correias.

Qual periodicidade da troca?

periodicidade das trocas varia bastante, conforme a especificação do lubrificante e também da construção do sistema. Há desde recomendações para trocas a cada determinada quilometragem ou tempo, da mesma forma que o óleo do motor.

Já a checagem periódica do nível do óleo da transmissão automática também requer atenção. Mas, antes de abrir o capô, saiba que diferentes fabricantes e modelos possuem procedimentos diferentes (como aquecimento do veículo e posição da alavanca), sempre descritos no manual. Se as recomendações não forem seguidas à risca, a checagem não exibirá o nível correto, podendo levar a um diagnóstico equivocado de vazamento.

Fique atento também a manchas de óleo no piso da garagem, sinal de possíveis vazamentos. Por fim, vale dizer que as mesmas recomendações para os automáticos valem para as transmissões do tipo CVT, de demandas parecidas no que diz respeito ao lubrificante.